Sobreviventes - Região Sudeste

Bella - São Paulo

Bella, aos 4 meses, enfrentou uma grande batalha contra a meningite. Foi atendida por três hospitais diferentes até, finalmente, obter seu diagnóstico e, enquanto isso, sofria com dores e febres fortes. Os exames confirmaram uma meningite bacteriana agressiva, do tipo B.
O período de internação foi de muita luta, tanto por parte de Bella, quanto por parte da família. Hoje, aos 9 meses, ainda apresenta algumas sequelas, tendo dificuldade na coordenação motora. A mãe, entretanto, encontra conforto na força e alegria de sua filha e reflete: “Eu diria que a meningite é muito grave, é real. Às vezes encontro pessoas mais velhas, e conto a história, e a pessoa fala que achava que essa doença não existia mais.”

Theo Oliveira - São Paulo

Em agosto de 2024, Angélica completará um ano desde a internação de seu filho Theo. Com apenas 1 ano e 6 meses, apresentou febre alta e persistente e manchas no corpo, que culminaram no diagnóstico de Meningite Bacteriana tipo B. Após um processo difícil, que incluiu 15 dias na UTI, intubação e risco de óbito, Theo se recuperou sem sequelas. A mãe relembra: "A meningite impactou todo mundo. Eu só pedia a Deus para deixá-lo comigo." Hoje, apesar de ser um menino saudável, Angélica alerta: "Meningite é uma doença gravíssima, não pague para ver. Ela mata em horas."

Theodoro Vertelo - Minas Gerais

A batalha pela vida de Theodoro começou cedo. Com apenas um ano de idade, o menino foi acometido por uma meningite bacteriana do tipo W, que rapidamente transformou a vida de sua família em um pesadelo. O que começou com uma febre alta e prostração evoluiu para um quadro grave, com a criança apresentando cianose e manchas pelo corpo. Após um atendimento inicial sem diagnóstico, sua mãe, grávida na época, não desistiu e o levou a outro hospital, onde ele chegou já em estado crítico e foi imediatamente entubado. O pequeno lutou por sua vida durante 33 dias de internação, enfrentando um AVC isquêmico, hemorragias e múltiplas transfusões de sangue, enquanto sua mãe orava incessantemente, mantendo sua fé em Deus.
Hoje, Theodoro continua sua batalha, agora focado em sua recuperação. Apesar das sequelas, como dificuldades motoras, perda de fala e a necessidade de palmilhas ortopédicas devido à perda das falanges do pé esquerdo, ele segue em frente com o apoio de terapia ocupacional e fonoaudiologia. A fé inabalável de sua mãe e o cuidado da equipe médica foram essenciais para superar os momentos mais sombrios, e juntos, eles continuam a acreditar na recuperação contínua de Theo, celebrando cada pequeno avanço como uma vitória contra a doença!

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